Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

A minha foto
Nome:
Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Fim de férias, pausas... mas com Fé. Não nos homens, mas em Jesus.


Um longo interregno. As (diminutas) férias, até interrompidas a meio, o cansaço, a sensação de inutilidade de tanta coisa...


Mas hoje lembrei-me de vir aqui para, muma nota pessoal (tudo isto é sempre pessoalíssimo...), referir a incontornável beleza das nossas Igrejas.


Costumo dizer que não me custaria nada deixar definitivamente este País, apesar da sua gloriosa História, única em toda a Europa. Mas é um País que nos cansa: nele, as gentes acotovelam-se na maledicência, no desejo de fazer mal ao próximo, na inveja, (até dentro da própria Igreja!), terra onde abundam os falsos "amigos", os oportunistas, aqueles que "não podem ver uma camisa lavada a um pobre"...


Apenas teria saudade das nossas Igrejas, cujo interior foi construído por mãos inspiradas, mãos essas que não tiveram continuadores: como se o homem de agora tivesse perdido definitivamente o "poder" de criar Beleza. Creio bem que o perdeu...


Precisamente por causa dessas obras verdadeiramente inspiradas, ficamos apaixonados por uma ou outra que nos toca na alma e no coração, tantas vezes distraído com o superficial.


É o caso da imagem que representa Nossa Senhora de Fátima e que se encontra na Igreja da Conceição Velha, ali na Rua de Alfândega. E onde, sobre o altar, se encontra uma esplendorosa imagem de Nossa Senhora da Conceição, sendo esta aliás a Sua representação que mais aprecio e pela qual tenho uma verdadeira paixão. Contudo, a imagem de que falava, com uma suave inclinação da cabeça, detém o doce olhar em Santo António que está a seus pés, com o Menino Jesus ao colo. E, por sua vez, esta imagem do Santo também é a mais bela que conheço. Nem em Pádua vi uma imagem dele tão radiosa, o rosto tão inocente, jovem (ele morreu jovem...) e puro.



Não sei se foi por um "acaso" que as imagens foram ali colocadas mas, de qualquer modo, trata-se de uma feliz conjugação desta "trindade" ali presente: Nossa Senhora de Fátima a olhar amorosamente para o Santo, a quem confiou o Seu Filho.

Etiquetas: