Bénard da Costa entrou definitivamente noutro "filme"...
De novo o tema da Vida!
Ainda há poucos dias fui à feira do Livro e, no “stand” da “Assírio & Alvim” aproveitei para comprar os dois volumes do Bénard da Costa, intitulados “Filmes da Minha Vida / Os Meus Filmes da Vida (Os)”. E hei-de de ter para aí o “Muito lá de Casa”… há que procurá-lo no meio deste caos…
Ora, poucos dias passados e ele parte! Então isto faz-se? O Autor deixou-nos, sem pedir licença!
Vamos ficando sem gente pensante em Portugal: estamos sós, ou melhor apenas (mal) acompanhados pelos feirantes da política…
Isto está um deserto! Há pouco tempo também partiu o seu amigo António Alçada Baptista!
Resta-nos o dever de ler o Bénard da Costa, pois assim continuará a viver de algum modo entre nós, ele que foi ter com Deus, no qual acreditava…
Hei-de falar aqui de uma paixão comum: “A Palavra” de Carl Dreyer, um autêntico mergulho no pensamento de Kierkegaard, curiosamente realizado no ano em que nasci:1955. O tema é, para mim, as "consequências" que advirão do facto de acreditarmos plenamente na Palavra de Deus. E Bénard da Costa "explica-nos" como mais ninguém o poderia fazer a densidade e textura desse filme…
Ainda há poucos dias fui à feira do Livro e, no “stand” da “Assírio & Alvim” aproveitei para comprar os dois volumes do Bénard da Costa, intitulados “Filmes da Minha Vida / Os Meus Filmes da Vida (Os)”. E hei-de de ter para aí o “Muito lá de Casa”… há que procurá-lo no meio deste caos…
Ora, poucos dias passados e ele parte! Então isto faz-se? O Autor deixou-nos, sem pedir licença!
Vamos ficando sem gente pensante em Portugal: estamos sós, ou melhor apenas (mal) acompanhados pelos feirantes da política…
Isto está um deserto! Há pouco tempo também partiu o seu amigo António Alçada Baptista!
Resta-nos o dever de ler o Bénard da Costa, pois assim continuará a viver de algum modo entre nós, ele que foi ter com Deus, no qual acreditava…
Hei-de falar aqui de uma paixão comum: “A Palavra” de Carl Dreyer, um autêntico mergulho no pensamento de Kierkegaard, curiosamente realizado no ano em que nasci:1955. O tema é, para mim, as "consequências" que advirão do facto de acreditarmos plenamente na Palavra de Deus. E Bénard da Costa "explica-nos" como mais ninguém o poderia fazer a densidade e textura desse filme…
Se não fossem os escritores, que seria de nós? Mais desamparados estaríamos…
Etiquetas: Estados de Alma
4 Comments:
" (...) acreditarmos plenamente na Palavra de Deus (...)".
E fazêmo-lo?
Deveras?
Ou seguimos mais piamente as palavras dos homens?
Deixei perplexidades e confusões esvoaçarem aguardando uma sua sentença.
Que não veio.
Porque inexistente ou desprevenida?
Cumprimos a palavra?
Perguntas, perguntas...
Sim, acredito "piamente", embora me falte a inteligência para entender o Mistério...
Bem sei que estou em dívida para consigo, mas também quando leio um texto seu mais íntimo fico ali à porta, maravilhado e sem ousar entrar...
(blushing)...que tolice... :)
Preciso da sua sabedoria e veemência, sobretudo nos casos de fé.
Sou rebeldíssima.
Quero o 'meu' Deus livre e UNO.
Desagradam-me dogmas e paramentos.
Questiono tudo o que os homens dizem ser.
Quero saber o que Ele é.
Sei que tem coragem para levantar essas bandeiras católicas e enfrentar as questões...'protestantes'.
Ou equivoco-me?...
Sim, não tenho pejo em afrontar aquilo que considero uma tolice ou um desvio à Verdade (bem sei que há “muitas” “verdades”, mas eu professo apenas uma Verdade para mim assim tida e considerada).
Para saber o que Ele é… pois… difícil não? Mas podemos ler e descobrir coisas espantosas. Permita que lhe indique alguns livrinhos deliciosos para o efeito (e não Tratados! De “Tratados” estamos fartos! À excepção de Santo Agostinho mas este é especial não é verdade?)
Ainda estou aqui na Baixa a tentar abarcar toda a papelada em que me encontro submergido – fiz este pequenino intervalo - mas assim que chegar a casa eu verei o que por lá tenho de interessante…
Por acaso, nestas matérias não sou nada rebelde, a não ser no ar crítico com que olho alguns Padres que aligeiram tanto tanto que não sei bem qual é a fé deles… outros há que são o oposto… Homens, que fazer?
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