Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Bénard da Costa entrou definitivamente noutro "filme"...


De novo o tema da Vida!

Ainda há poucos dias fui à feira do Livro e, no “stand” da “Assírio & Alvim” aproveitei para comprar os dois volumes do Bénard da Costa, intitulados “Filmes da Minha Vida / Os Meus Filmes da Vida (Os)”. E hei-de de ter para aí o “Muito lá de Casa”… há que procurá-lo no meio deste caos…

Ora, poucos dias passados e ele parte! Então isto faz-se? O Autor deixou-nos, sem pedir licença!

Vamos ficando sem gente pensante em Portugal: estamos sós, ou melhor apenas (mal) acompanhados pelos feirantes da política…

Isto está um deserto! Há pouco tempo também partiu o seu amigo António Alçada Baptista!

Resta-nos o dever de ler o Bénard da Costa, pois assim continuará a viver de algum modo entre nós, ele que foi ter com Deus, no qual acreditava…


Hei-de falar aqui de uma paixão comum: “A Palavra” de Carl Dreyer, um autêntico mergulho no pensamento de Kierkegaard, curiosamente realizado no ano em que nasci:1955. O tema é, para mim, as "consequências" que advirão do facto de acreditarmos plenamente na Palavra de Deus. E Bénard da Costa "explica-nos" como mais ninguém o poderia fazer a densidade e textura desse filme…


Se não fossem os escritores, que seria de nós? Mais desamparados estaríamos…

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4 Comments:

Blogger margarida said...

" (...) acreditarmos plenamente na Palavra de Deus (...)".
E fazêmo-lo?
Deveras?
Ou seguimos mais piamente as palavras dos homens?
Deixei perplexidades e confusões esvoaçarem aguardando uma sua sentença.
Que não veio.
Porque inexistente ou desprevenida?
Cumprimos a palavra?
Perguntas, perguntas...

sexta-feira, maio 22, 2009  
Blogger C.M. said...

Sim, acredito "piamente", embora me falte a inteligência para entender o Mistério...

Bem sei que estou em dívida para consigo, mas também quando leio um texto seu mais íntimo fico ali à porta, maravilhado e sem ousar entrar...

sexta-feira, maio 22, 2009  
Blogger margarida said...

(blushing)...que tolice... :)
Preciso da sua sabedoria e veemência, sobretudo nos casos de fé.
Sou rebeldíssima.
Quero o 'meu' Deus livre e UNO.
Desagradam-me dogmas e paramentos.
Questiono tudo o que os homens dizem ser.
Quero saber o que Ele é.
Sei que tem coragem para levantar essas bandeiras católicas e enfrentar as questões...'protestantes'.
Ou equivoco-me?...

sexta-feira, maio 22, 2009  
Blogger C.M. said...

Sim, não tenho pejo em afrontar aquilo que considero uma tolice ou um desvio à Verdade (bem sei que há “muitas” “verdades”, mas eu professo apenas uma Verdade para mim assim tida e considerada).

Para saber o que Ele é… pois… difícil não? Mas podemos ler e descobrir coisas espantosas. Permita que lhe indique alguns livrinhos deliciosos para o efeito (e não Tratados! De “Tratados” estamos fartos! À excepção de Santo Agostinho mas este é especial não é verdade?)

Ainda estou aqui na Baixa a tentar abarcar toda a papelada em que me encontro submergido – fiz este pequenino intervalo - mas assim que chegar a casa eu verei o que por lá tenho de interessante…

Por acaso, nestas matérias não sou nada rebelde, a não ser no ar crítico com que olho alguns Padres que aligeiram tanto tanto que não sei bem qual é a fé deles… outros há que são o oposto… Homens, que fazer?

sexta-feira, maio 22, 2009  

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