O dia de Natal chega ao fim...
O dia de Natal está a terminar. Assim, de repente.
Como é possível? Como é possível remeter-nos à rotina diária, e pensarmos noutras coisas que não nesse Deus que se dignou nascer como nós, Menino frágil e pobre, tendo como pais um “simples” José e uma “humilde” Maria?
Tento imaginar a Sua vida ao tempo, os parcos haveres da família, as viagens em busca de trabalho, e o amor sublime que unia esta Sagrada Família, que certamente relativizava as agruras e dificuldades do quotidiano; penso no cair do dia, no recolhimento daquele casal na sua casa, despojada do supérfluo, mas rica de tudo o que falta ao homem dos nossos dias…
Hoje, à medida que o dia inexoravelmente terminava, fui ficando deprimido, nem sei bem porquê. Afinal, somos humanos, demasiado humanos não é verdade? E o Natal “tem que se lhe diga”… pensamos em tudo, nas dificuldades da vida, no nosso trabalho, nas asperezas dos “outros”, nas nossas próprias “asperezas”, e desesperamos porque não somos como o pequenino Jesus, puros de coração, perfeitos… e damos por nós a contar os dias perdidos para Deus, em que não cumprimos com o nosso dever, e não soubemos ser fiéis.
Contudo, o Senhor seduziu-nos e nós deixámo-nos seduzir… e só Ele nos pode conduzir nos estreitos caminhos que delimitam a nossa vida…
Entretanto, na nossa sala, a alma é reconfortada pelo suave calor que se desprende da lareira, o som do seu suave crepitar, o cheiro da lenha, o amor que nos une e confere coerência a esta vida terrena.
Como é possível? Como é possível remeter-nos à rotina diária, e pensarmos noutras coisas que não nesse Deus que se dignou nascer como nós, Menino frágil e pobre, tendo como pais um “simples” José e uma “humilde” Maria?
Tento imaginar a Sua vida ao tempo, os parcos haveres da família, as viagens em busca de trabalho, e o amor sublime que unia esta Sagrada Família, que certamente relativizava as agruras e dificuldades do quotidiano; penso no cair do dia, no recolhimento daquele casal na sua casa, despojada do supérfluo, mas rica de tudo o que falta ao homem dos nossos dias…
Hoje, à medida que o dia inexoravelmente terminava, fui ficando deprimido, nem sei bem porquê. Afinal, somos humanos, demasiado humanos não é verdade? E o Natal “tem que se lhe diga”… pensamos em tudo, nas dificuldades da vida, no nosso trabalho, nas asperezas dos “outros”, nas nossas próprias “asperezas”, e desesperamos porque não somos como o pequenino Jesus, puros de coração, perfeitos… e damos por nós a contar os dias perdidos para Deus, em que não cumprimos com o nosso dever, e não soubemos ser fiéis.
Contudo, o Senhor seduziu-nos e nós deixámo-nos seduzir… e só Ele nos pode conduzir nos estreitos caminhos que delimitam a nossa vida…
Entretanto, na nossa sala, a alma é reconfortada pelo suave calor que se desprende da lareira, o som do seu suave crepitar, o cheiro da lenha, o amor que nos une e confere coerência a esta vida terrena.
Não apetece amanhã termos de voltar a este viver de certo modo alienado, que não nos deixa muito tempo para meditarmos nas coisas fundamentais da Vida…
Etiquetas: Palavras ditas a Jesus
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