Lux Aeterna...
O realizador James Cameron (aquele do “Titanic”…) produziu um documentário intitulado "O Sepulcro Esquecido", exibido ontem à noite na televisão, o qual mereceu comentários do Padre Carreira das Neves, Franciscano, e de uma antropóloga forense.
Trata-se, segundo aquele cineasta, de um túmulo de há 2 mil anos, situado em Talpiot, nos arredores da Cidade Santa de Jerusalém, o qual teria sido utilizado para guardar os restos mortais de Jesus e da sua “família”. E sustenta a sua tese com base nas inscrições apostas nos túmulos: Jesus, filho de José; Judá, filho de Jesus; Mariamne; Maria; José; e Mateus.
Contudo, o cientista que trabalhou nas escavações nos idos de 80, Amos Kloner, afirma que o túmulo de Talpiot pertencia a uma família de classe média do primeiro século.
Ora, bem sabemos que a família terrena de Jesus é originária da Galileia, sem ligação a Jerusalém.
De facto, o que está bem implícito no referido documentário é a tentativa de refutação da Ressurreição de Jesus Cristo e, consequentemente, a tentativa de minar os alicerces da Fé Católica.
Fiquei admirado pela “rendição”, digamos assim, do referido teólogo, segundo o qual, se bem percebi, a provar-se a veracidade de tal descoberta, tal constituiria motivo, no mínimo, de perplexidade ou perturbação para nós, cristãos.
Mas, eu que nada sei, e que sou um pobre analfabeto ao pé do Padre Carreira das Neves (que aliás aprecio imenso), repouso o meu espírito na leitura dos doces Evangelhos.
Trata-se, segundo aquele cineasta, de um túmulo de há 2 mil anos, situado em Talpiot, nos arredores da Cidade Santa de Jerusalém, o qual teria sido utilizado para guardar os restos mortais de Jesus e da sua “família”. E sustenta a sua tese com base nas inscrições apostas nos túmulos: Jesus, filho de José; Judá, filho de Jesus; Mariamne; Maria; José; e Mateus.
Contudo, o cientista que trabalhou nas escavações nos idos de 80, Amos Kloner, afirma que o túmulo de Talpiot pertencia a uma família de classe média do primeiro século.
Ora, bem sabemos que a família terrena de Jesus é originária da Galileia, sem ligação a Jerusalém.
De facto, o que está bem implícito no referido documentário é a tentativa de refutação da Ressurreição de Jesus Cristo e, consequentemente, a tentativa de minar os alicerces da Fé Católica.
Fiquei admirado pela “rendição”, digamos assim, do referido teólogo, segundo o qual, se bem percebi, a provar-se a veracidade de tal descoberta, tal constituiria motivo, no mínimo, de perplexidade ou perturbação para nós, cristãos.
Mas, eu que nada sei, e que sou um pobre analfabeto ao pé do Padre Carreira das Neves (que aliás aprecio imenso), repouso o meu espírito na leitura dos doces Evangelhos.
Então vejamos:
Diz-nos São Lucas (24, 1-6):
"1. No primeiro dia da semana, ao romper da alva, as mulheres foram ao sepulcro, levando os perfumes que haviam preparado.
2. Encontraram removida a pedra da porta do túmulo
3. e, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.
4. Estando elas perplexas com o caso, apareceram-lhes dois homens em trajes resplandecentes.
5. Como estivessem amedrontadas e voltassem o rosto para o chão, eles disseram-lhes: "Por que buscais o Vivente entre os mortos?
6. Não está aqui; ressuscitou!”.
As mulheres eram Maria de Magdala, Joana e Maria, mãe de Tiago...
De igual teor, temos o maravilhoso relato de São Marcos (16, 1-8). E o de São Mateus (28, 1-10) e de São João (20, 1-18).
E que dizer das aparições de Jesus, primeiro a Maria de Magdala e, depois, aos Seus Discípulos?! …
Curioso é o facto destas "descobertas" e consequentes “dúvidas” virem a lume no rescaldo da Páscoa (passagem) do Senhor, que passou da morte à Vida!…
Quem nos dera ser como Maria Madalena e com ela dizer:
Vi o Senhor!
Diz-nos São Lucas (24, 1-6):
"1. No primeiro dia da semana, ao romper da alva, as mulheres foram ao sepulcro, levando os perfumes que haviam preparado.
2. Encontraram removida a pedra da porta do túmulo
3. e, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.
4. Estando elas perplexas com o caso, apareceram-lhes dois homens em trajes resplandecentes.
5. Como estivessem amedrontadas e voltassem o rosto para o chão, eles disseram-lhes: "Por que buscais o Vivente entre os mortos?
6. Não está aqui; ressuscitou!”.
As mulheres eram Maria de Magdala, Joana e Maria, mãe de Tiago...
De igual teor, temos o maravilhoso relato de São Marcos (16, 1-8). E o de São Mateus (28, 1-10) e de São João (20, 1-18).
E que dizer das aparições de Jesus, primeiro a Maria de Magdala e, depois, aos Seus Discípulos?! …
Curioso é o facto destas "descobertas" e consequentes “dúvidas” virem a lume no rescaldo da Páscoa (passagem) do Senhor, que passou da morte à Vida!…
Quem nos dera ser como Maria Madalena e com ela dizer:
Vi o Senhor!
(São João, 20-18).
6 Comments:
Mas o Padre Carreira das Neves, sendo realmente um exegeta reconhecido da Biblia, não deixa de nos surpreender,muitas vezes pela negativa, com a facilidade com que coloca em causa tantas verdades da da Doutrina, da Fé.
Já o ouvi algumas vezes, na televisão, por exemplo, negar a existência do diabo.
Já o ouvi contemporizar com leituras, digamos "indignas", da vida de Jesus.
A minha opinião pessoal é que de um modo geral as televisões convidam para este tipo de programas as pessoas que se prestam à polémica, inteligentes ou não, e não aquelas que defendem intransigentemente a Doutrina e a Fé, tanto mais que este programa já foi posto em causa pela própria organização que o realizou.
Ver, por exemplo em www.facaseluz.blogspot.com
Com isto não quero colocar em causa o Pe Carreira das Neves mas apenas constatar factos.
Este não é o primeiro nem será o último ataque à Fé à Doutrina, mas como muito bem diz e afirma, a nossa certeza está na Palavra de Deus.
Abraço em Cristo
www.queeaverdade.blogspot.com
Obrigado pela sua partilha.
Concordo consigo que, por vezes, não se entende certos Padres. Alguns quase que vão contra o que dizem as Escrituras...como essa de não existir "Inimigo"... por exemplo, os relatos do Novo Testamento, no que toca a pessoas curadas por Jesus, como é o caso de Maria de Magdala, são desviados para "meros" problemas psíquicos que elas teriam... quando não é isso que as Escrituras afirmam...é, por vezes, de ficar, efectivamente, perplexo...
Visitei o seu blog: fantástico!
Um Abraço!
Caros amigos,
Embora não tendo visto o (pseudo) documentário, ouvi com atenção as palavras do Pe. Joaquim.
Curioso que fiquei com uma sensação contrária à vossa. Pareceu-me que o Pe. Joaquim quis relativizar por completo esta descoberta, suprindo-se até do seu conhecimento profundo da Terra Santa, onde passou vários anos.
Ele concerteza não precisará de defensores, mas creiam-me - de quem já participou em inúmeras reflexões e até em dois retiros de casais das ENS pregados por ele - que o Pe. Joaquim sabe bem do que fala.
Um abraço em Cristo.
Obrigado pela sua partilha, André Alves Correia.
Não vou além do que V. disse. Apenas me parece que foi uma pena o Frei Carreira das Neves não ter sido mais assertivo. Mais combativo. Afinal, não são os Evangelhos o nosso guia? Não relatam eles a Verdade? Alors...
Um Abraço em Cristo.
( vou visitar o seu blog).
Caro Cabral-Mendes,
É verdade que somos impelidos e exortados a "combater o bom combate", como S. Paulo tão admiravelmente nos confiou.
Mas cada um tem as suas armas, o seu tempo, o seu campo de batalha... Talvez aquele momento não fosse o mais favorável...
Carissimos Cabral-Mendes e André
Apenas para esclarecer que eu não vi o documentário e por isso fiz um "julgamento" que, se calhar, não deveria ter feito.
No entanto, repito, já ouvi o Pe. Carreira das Neves, mormente na televisão, "baralhar mais do que esclarecer", o que não impede de continuar a ser um dos maiores "especialistas" da Biblia segundo dizem os entendidos.
Eu não o sou com certeza, mas aflige-me sempre que quem é reconhecidamente responsável, não seja esclarecedor e rigoroso em relação à Fé e à Doutrina.
Perdoem-me se falhei no meu comentário.
Abraço em Cristo
Enviar um comentário
<< Home