Leituras de Verão II
"(...)Penso nas tuas mãos, nos teus pés e nos teus olhos e também em tudo isso misturado(...)".
Mónica Marques, "Para Interromper o Amor".
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Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton
Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.
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7 Comments:
Meu Amigo, tenho de lhe confessar isto: as suas leituras, mesmo que indicadas como estivais, causam-me assombro.
:)
É isso, são muitooooo ousadas...e é o segundo dela que leio! Ugh! Mas olhe, acabei de ler hoje o... não adivinha... O António Sousa Homem; acabei de ler hoje (ontem...)o seu livro "Um Promontóio em Moledo", e já comecei com o "Males da Existência"...
Diversificado não? Verão....(ou arremedo dele...). Bjs.
Perdão, "Promontório"...
Em tempo: ele, o António Sousa Homem, por incrível que pareça, é o... Francisco José Viegas... livra, que o homem tem uma imaginação! Mas sinto-me defraudado!
Pois é.., soube-o há uns anos, por ocasião do lançamento na Fnac (Stª Catarina) do seu 'Longe de Manaus'.
Estava eu a ouvi-lo quando, numa passagem de olhos pela badana, leio que é o 'meu velhinho adorado'. Pasmei.
e entristeci um niquinho, porque me aprazia a existência real daquele senhor e afinal...
Quando me aproximo dos dois metros de altura do autor e lhe revelo a minha surpresa, lança uma sonora gargalhada que me ia virando.
E lá manuscreveu na dedicatória que eu era a maior fã do António Sousa Homem, tendo-me contado que o seu pai, desconhecedor dessa identidade, um dia se lhe acercara agitando o jornal e dizendo-lhe: vês? assim, assim é que devias escrever! - falava do filho e não sabia!
:)
A vida tem destas curiosas surpresas.
Este escritor, sim, agora aquelas mocinhas, hmmm, que perda de tempo, C.M. ...
As mocinhas são atrevidas são... como dizia o Guterres... é a vida!
Quanto ao que diz do Sousa Homem, partilho inteiramente desse lamento... com efeito, eu estava a viver todas aquelas peripécias da família, do avô administrador das quintas do Douro, da tia monárquica e católica e sobretudo anti-afonso costa (que deleite!), do pai advogado... ai que é tudo inventado!
Mas fico pasmado com a criatividade do Francisco José Viegas. Que pena ele ser um defensor do acordo ortográfico! É o único defeito que lhe encontro!
...ninguém é perfeito...
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