Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Tempo de Tormentos.

Quinzenalmente, Ana Lourenço, da "Sic Notícias", com a sua vozinha de adormecer criancinhas, entrevista personalidades do mundo da política, da cultura e da economia.

Neste serão, entrevistou António Nogueira Leite, Mira Amaral, Luis Nazaré e Ferreira do Amaral.

O mais honesto e lúcido foi (aliás como é seu timbre) Ferreira do Amaral, que com uma simplicidade desarmante "explicou" que o problema fundamental do nosso País está na debilidade da nossa Economia e na falta de produtividade desta, e não tanto no défice. Este, como sabemos, é "alimentado" pelo baixo "Pib": se este é insignificante, é óbvio que o Estado não tem recursos para fazer face às suas diversas tarefas.
Todavia, longe vão os tempos em que os Governantes tinham "por suprema preocupação o interesse nacional, o bem estar-geral, o trabalho construtivo" - Marcello Caetano, em discurso na Exposição de Obras Públicas em 29 de Julho de 1948.

Mira Amaral, aquele que algum gato certamente comeu a língua (mas não as diversas reformas milionárias de que usufrui) "denunciou coerentemente" os altos salários que se praticam neste País, factor que dificulta o desenvolvimento nacional (aqui tive vontade de vomitar).

Sumário breve: esperam-nos tempos de tormentos e sacrifícios. Para muitos de nós, para o resto da vida.


O único consolo que tive foi assistir ao programa com os pés de molho, ao fim de um dia de trabalho. E dou graças a Deus por ele!

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3 Comments:

Anonymous José Teles said...

De acordo com o que diz de João Ferreira do Amaral -- com o único defeito de que é demasiado bem educado, se berrasse tinha o mundo mediático a seus pés porque é lúcido, e convence, quando explica por que não devíamos fazer parte do Euro -- e de Mira Amaral -- diplomado em "waffle", ai de quem lhe pergunta as horas, tem para 20 minutos de conversa penosa! Mas suponho que devia falar de Nogueira Leite, que esteve bem, e de Luís Nazaré, que me pareceu o melhor de todos eles.

quarta-feira, maio 26, 2010  
Blogger C.M. said...

Concordo consigo quando diz que Ferreira do Amaral deveria "berrar" mais e saber "vender" o seu "produto", ou seja, a verdade dos factos.

Quanto a Nogueira Leite, este costuma analisar com serenidade e seriedade as matérias, sem ser, creio, um "radical".

Mira Amaral ficou, por si, muito bem definido.

Luis Nazaré... enfim, acabou por concordar com os seus interlocutores, pese embora o facto de ter começado uma interessante análise da situação a nível global, mas creio que a não terminou por falta de tempo.

Obrigado pelo seu valioso comentário.

quarta-feira, maio 26, 2010  
Blogger Jaime Froufe Andrade said...

Caro ex-Combatente!

Venho convidar-te a ver uma história de guerra vivida por mim há mais de 40 anos, em Moçambique e que ainda está à espera de conhecer um epílogo. Se gostares, conforme espero, nesse caso peço-te por favor que divulgues o episódio pelos teus contactos. Uma das razões deste meu pedido facilmente a descortinarás durante o visionamento do vídeo que anexo.

Um abraço de camaradagem
Jaime Froufe Andrade

http://www.youtube.com/watch?v=KrR0G262dqU

PS - Peço desculpa caso tenhas já recebido este vídeo por outra via.

quarta-feira, agosto 04, 2010  

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