Dies Domini

Sartre escolheu o absurdo, o nada e eu escolhi o Mistério - Jean Guitton

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Localização: Lisboa, Reino Portugal Padroeira: Nª Srª Conceição, Portugal

Monárquico e Católico. intransigente defensor do papel interventor do Estado na sociedade. Adversário dos anticlericais saudosos da I República, e de "alternativos" defensores de teses “fracturantes”. Considera que é tempo, nesta terra de Santa Maria, de quebrar as amarras do ateísmo do positivismo e do cientismo substitutivo da Religião. Monárquico, pois não aliena a ninguém as suas convicções. Aliás, Portugal construiu a sua extraordinária História à sombra da Monarquia. Admira, sem complexos, a obra de fomento do Estado Novo. Lamenta a perda do Império, tal como ocorreu.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

"A Última Missão".


Esta noite Mário Crespo prestou mais um bom serviço à Nação Portuguesa. O seu entrevistado foi o Coronel José de Moura Calheiros, o qual acaba de publicar um livro sobre a Guerra do Ultramar: "A Última Missão", cuja capa aqui reproduzimos, com a devida vénia aos criadores do fabuloso "site" dos "Veteranos da Guerra do Ultramar" onde a fui furtar.

Em 1973 prestava aquele militar serviço no Batalhão de Caçadores Pára-quedistas 12, de Bissalanca, Guiné.

No referido "site" faz-se uma "story-line" dos contornos do drama que se relata no livro. Permito-me colocar aqui um trecho:

"Em 23 de Maio desse ano, numa operação por si comandada e tendo como missão atingir e reforçar a guarnição de Guidage, cercada pelo PAIGC, a Companhia de Pára-quedistas 121 sofreu quatro mortos, dos quais três tiveram que ser inumados num cemitério localizado na cerca do aquartelamento daquela localidade.

Trinta e cinco anos depois, em Março de 2008, o autor regressa à Guiné integrado numa Missão da Liga dos Combatentes destinada a exumar, em Guidage, os cadáveres daqueles três militares pára-quedistas e de outros sete do Exército.

O autor conta-nos toda a problemática relacionada com a expedição: os antecedentes, a preparação e o seu desenrolar. Simultaneamente descreve o ambiente da Guiné de hoje comparando-o com o do tempo da guerra; os usos, costumes e religiões da região de Farim e Guidage; o sentimento da população em relação ao antigo colonizador; as mágoas dos guineenses antigos militares portugueses por Portugal os ter enganado e abandonado; conversas com velhos guerrilheiros do PAIGC."


O meu Amigo "Comando" Joaquim Mexia é que percebe destas coisas, pois que por lá andou... Eu por um anito não fui "visitar" África... mas lamento, de certo modo: sinto que não participei em algo em que acredito...

Um livro a não perder...



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2 Comments:

Blogger joaquim said...

Amigo Delfim, não fui "Comando", mas sim "Operações Especiais", vulgo, "Ranger".

Estava na Guiné em 73 embora não em Guidaje.

Julgo que nessa altura estaria num destacamento chamado Mato Cão com um Pelotão de Guineenses nº 52.

Daí fui para Mansoa para a C. Caç. 15 companhia formada por soldados Balantas.

Os Paraquedistas foram uma das Forças Portuguesas que mais se distinguiram na Guiné.

Um abraço amigo do
Joaquim Mexia Alves

terça-feira, dezembro 14, 2010  
Blogger C.M. said...

Peço desculpa, enganei-me mesmo, pois sabia que o meu amigo foi (é...) Ranger! Bem "pior", não? (no bom sentido...).

Um grande abraço por essa "fibra"!

quarta-feira, dezembro 15, 2010  

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